A vida.
Nasceu. Morreu. Entre os dois eventos, se distraiu. Não acreditava em um sentido mais profundo para a vida, mas assim mesmo foi feliz. Leu e viajou (muito), escreveu (pouco), trabalhou (o suficiente), constituiu uma família (linda, em sua visão) e não se permitiu irritar-se com os infortúnios (comuns a todos) da vida.
Agiu sempre de forma honesta, nunca quis tirar vantagem de ninguém ou de alguma situação; se excedeu aqui e ali (experimentou algumas drogas, tomou uns porres, amava doces bem açucarados e sempre teve uma relação de amor e ódio com a atividade física), mas no geral teve uma vida equilibrada; foi um bom pai e marido, fiel à esposa e aos amigos; enxergava extraordinária beleza num simples pôr do sol até o fim de seus dias.
Em resumo, foi um bom homem. E não é isso o que importa?
Sua forma de escrever e simples e criativa. Que pena que é anonimo
ResponderExcluirIncrível a forma como você escreve, me fascinei pelo seu texto, ele é a realidade escrita em palavras. Continue assim, você tem o dom.
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