XXII
O que nesse imenso mundo fictício das letras e diálogos, amenizavam o que não sentia e nem vivia?
Minha fascinação era observar como as pessoas ao meu redor tentava viver uma "perfeição" falha. Lutando diariamente para serem aceitos em uma sociedade cada vez mais capitalista e com valores estéticos pré-moldados.
O silêncio de minha boca, gerava inúmeras conversações em minha mente, e acompanhado sempre de um livro nas horas vagas.
Ainda não tinha me encontrado com o papel e caneta, não da forma que faço hoje, infelizmente.
Mas, antes tarde do que nunca.
O silêncio de minha boca, atualmente foi quebrado. A culpa são os livros que leio ferozmente e da intimidade que adquire com um grupo seletivo de pessoas, porém, a mente ainda permanece falante. Como sempre, são longas as conversas.
Hoje temos algo em comum, gostamos de escrever. E essa é uma de nossas conversas, não tão longas como queríamos, mas é uma de nossas conversas.
Carmeane M. Pessôa 24/12/2013
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