XXIV
Dois violões se apaixonaram, ela é recém chegada.
Ele a esperava silenciosamente, só ele sabia de sua chegada.
Enquanto por um longo tempo viveu esse amor por distância, hoje estão juntos.
Ambos estão silenciados,mas, felizes. Estão juntos.
Essa reciprocidade de silêncio, estão afinados para amar, só é toca-los.
Não deseja os seus donos, preferem seu silêncio juntos.
Gosto de admira-los.
De fato, são belos juntos. Até em silêncio.
OI!! Sou eu de novo, estou escrevendo aos escritores que gosto. Peço encarecidamente ao administrad@r uma vez mais que encaminhe minha mensagem ao escrit@r do poema:
ResponderExcluirTeu silêncio chegou a mim, pude vê-lo e ouvi-lo completo no cantinho de uma casa.Estou começando escrever em um blog, mas não quero mostrá-lo a nenhum conhecido. Somente a letras anônimas com as quais eu me identifique. Me identifiquei com as tuas. Seja bem-vind@:
http://chutandoapedra.wordpress.com/
Peço que não elogie se não for por sinceridade e não faça críticas que não sejam realmente necessárias. Meu eu-lírico está abrindo a janela aos poucos e não quero inibi-lo nem inflá-lo por acima ou por abaixo da sua realidade. Muito menos se preocupe em fazer qualquer tipo de comentário por mera gentileza, desejo apenas ser lida e provocar reações autênticas, sinceras. Quiçá descobrir novos "Eu's" em quem me leia. Não me importa (ao menos de momento) a qualidade do que escrevo. Só quero aprender a desabrochar. Mais adiante, aprenderei a fazê-lo bem. Muito obrigada.
Bem, sou o administrador e coloco alguns escritos meus aqui, claro que, a minha intenção é que mais e mais pessoas publiquem aqui ou em seus próprios blog seus escritos!!Mas fico muito feliz que tenha gostado de alguns dos meus...e seja bem-vindo.
ResponderExcluirBoa tarde! e meu parabéns ao administrador do Blog, vou deixai aqui minha contribuição e caso queira conhecer outros textos meus pode acessar o meu perfil no Google Plus G+ robertocardoso708@gmail.com
ResponderExcluirNo jardim das lembranças
Gotas ao chão, que caem como morteiros lançados à queima roupa, mas não...
Não são gotas de lagrimas uma vez que estas já secaram em meu rosto enquanto o sono me sucumbia pelo cansaço de te esperar.
São gotas de chuvas que retratam no tempo lá fora e o clima dentro do meu peito, mas não choro sozinho! Através da vidraça embaçada com o meu respirar vejo com tamanha tristeza, com que antes tão bela e virtuosa agora frágil e descuidada, a Rosa que juntos plantamos.
Com suaves toques de nossas mãos esta foi testemunha de nossos beijos de amor, hoje abandonada com seu caule já fraturado pela chuva forte, chora a orfandade em que se encontra talvez ela tenha o mesmo questionamento que eu! Do por quê?
Por que estamos nós condenados a certeza de que não há veremos mais, por que teve que se afastar de nos a mulher que nos endereçou carinho e amor, não mais poderá nos tocar com suas suaves mãos, nem tão pouco poderá nos beijar em dia ensolarado no nosso jardim que era tão cheio de vida.
Não posso aceitar esta separação, fito meus olhos pela vidraça e sua imagem a mim vem como um anjo resplandecendo de luz, sua mão estendida, me convidando ao doce sabor do seu colo, com seus cabelos ondulados levemente balançados pela brisa, e com o tocar de seus lábios junto aos meus o mundo para, não sei mais onde estou tão pouco importa se você esta comigo!
Mas igual a dor de um punhal cravado em meu peito sou arrancado subitamente de sua presença, pelo som de trovoadas; me volto novamente em nosso quarto a olhar a chuva que com gotas vorazes chicoteia nossa roseira no jardim, então percebo que mais uma vez que me deixei levar pela ansiedade de lhe ter junto a mim!
Transpassando os limites da vida, desejando a morte só para lhe ter em meus braços mais uma vez, e antes que minha sede seja saciada uma réstia de luz do sol entra pelo quarto iluminando um pedacinho de você que ali estava, e então, só então percebo que além da roseira no jardim que chora por cuidados tenho também algo mais precioso ainda, que precisa de mim.
Uma rosa rara única no mundo! Nossa filha, que veio ao mundo para que você deixasse este mundo, não sabia eu ate então que sentiria tua presença tão forte quando a senti, ao pegar nosso bebê nos braços, e ali eu jurei cuidar do que você me deixou de melhor além das lembranças dos bons momentos que tivemos juntos, e ensinarei nossa filha a amar nosso jardim, para que zele dele como você zelava e sempre que for pego de susto a sentir tua falta, virei ao nosso jardim, e junto a rosa nos lembraremos de você.
Autor: Roberto Cardoso.
Adorei o blog!!!!!
ResponderExcluirEu tenho muita dificuldade em mostrar escritos meus, (não sei o que me deu agora!) mas senti uma estranha confiança ao ler um puco do seu blog.
ResponderExcluirJá tentei escrever um, mas não consegui, portanto venho pedir sua ajuda.
Diga-me o que acha deste pequeno pensamento que registrei:
Aprendi hoje que a guerra iminente, aproxima os homens, faz ressaltar suas virtudes e seus pecados.
Aprendi que por mais que eu queira mudar, vou continuar sendo eu mesma. Inconstante, imperfeita.
Aprendi que o tempo é tão curto, que passa tão rápido, e que não nos damos conta do quanto somos insignificantes a mercê dele.
Aprendi que as palavras podem salvar vidas, (assim como salvou a minha) seu poder transcede todos os níveis.
Aprendi que o passado não volta, que jamais viverei ele de novo, porque se esvai das minhas mãos as lembranças.
Aprendi que a melhor maneira de viver, é sonhar, fantasiar, e de um jeito ou de outro, acreditar que algo melhor esta por vir.
Espero que goste, e meus parabéns novamente.
Sua atitude é fantástica.
Gente incentivem cada vez mais essa prática! é lindo ótimo texto parabens! Quero manter contato com escritores anônimos! Então, deem uma olhada no meu blog, cada comentário ou critica é muito importante e me incentiva muito! Obrigada pelas palavras de vcs....
ResponderExcluirhttp://ntcjkm.wix.com/erlebnisse
Estou extremamente feliz e sem palavras, agradeço os elogios e seus escritos são fantásticos!! Obrigado Roberto Cardoso, Lara Loz e os 2 anônimos. Vocês não imagina a felicidade de ler seus comentários.
ResponderExcluir